Entregar o produto comprado pelo cliente dentro do prazo estipulado e da qualidade contratada é essencial para firmar a relação de confiança entre comprador e empresa. Caso a companhia não dê a devida importância a todas as etapas da negociação e distribuição de suas mercadorias, toda a fidelização do cliente pode ficar comprometida.
Para não errar na gestão de entregas, montamos uma lista com os principais termos do segmento que você precisa conhecer. Acompanhe!
1. Lead time
Se um gerente de produção te pergunta qual o lead time ideal para a produção na sua empresa, você é capaz de responder ou desconversa? Se você escolhe a segunda opção, calma! A gente te explica direitinho.
Este termo é herança da Engenharia de Produção. Um engenheiro provavelmente dirá que o lead time é o tempo gasto da chegada do pedido feito pelo cliente até sua entrega definitiva. Mas, em Gestão, a palavra ganha um sentido mais elaborado.
O lead time serve para definir o tempo que um produto leva para atravessar todo o ciclo da cadeia de suprimentos. Ele marca, em dias corridos, o tempo que vai da ordem de serviço ao caminho crítico, até o produto chegar nas mãos do cliente.
2. Supply chain
Não deixe o inglês te confundir! Nós falamos da supply chain logo ali em cima, quando citamos a cadeia de suprimentos — essa tradução do termo já vem sendo utilizada pelos empreendedores brasileiros.
O conceito da supply chain parte da ideia de que nenhum negócio funciona completamente sozinho: todas as empresas estão, de alguma forma, ligadas a outras, numa rede interdependente. Agindo junto de outras companhias, fica mais fácil atender o cliente de forma eficaz e garantir que suas demandas sejam supridas.
Na cadeia de suprimentos estão inseridas todas as partes que permitem a venda do produto ao consumidor final, como fornecedores, distribuidores e setores de marketing e organização.
3. Última milha
Este termo também tem origem no inglês, onde é referido como last mile. A última milha é o momento final do trajeto que o produto leva, desde o centro de distribuição até as mãos do consumidor.
É preciso prestar atenção à última milha: esta etapa do despacho pode representar até 30% do gasto em logística feito pelas empresas. Nesta fase do transporte é essencial garantir a segurança e qualidade da mercadoria, que não deve chegar avariada ao cliente ou fora do padrão contratado — isso quebra a confiança do comprador na sua marca.
4. Logística reversa
Se o produto que chega para o cliente não atende suas expectativas, há grandes chances de ele retornar à loja. Seja por conta de avarias na mercadoria durante a entrega, de defeitos de fabricação ou por engano na remessa, o consumidor tem direito de pedir a troca ou devolução da encomenda.
Quando isso acontece, nunca é um bom sinal para as empresas. Mas é preciso trabalhar para tornar o processo o mais ágil e eficiente possível, recobrando a confiança do comprador. A esse processo de retorno do produto se dá o nome de logística reversa.
Bem como a companhia deve fazer a gestão de logística para que o produto chegue ao cliente, ela deve estar preparada para recebê-lo de volta caso seja necessário. Como será feita a devolução: em um posto de entrega? Ou a empresa busca o item na casa do cliente? É preciso repensar a logística, agora invertendo-a. Ao invés de o produto ir para o cliente, ele volta do cliente para a loja.
5. Software de logística
A tecnologia é sua aliada na hora de planejar suas operações logísticas. Para te ajudar nesse processo, você precisa contar com um software de qualidade.
Um bom sistema informatizado te permitirá rastrear remotamente todas as suas cargas. Isso significa mais segurança para a carga e para o motorista que faz a distribuição, já que qualquer avaria no carro ou acidente pode ser informado no próprio sistema eletrônico.
Fazendo uso da tecnologia, você garante qualidade de entregas e evita extravios e perdas de cargas. De maneira inovadora, você acompanha todo o caminho do despacho até que ele chegue ao consumidor.
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