Picking, packing, shipping e reversa: os desafios e como facilitar o processo logístico para os e-commerces

Como consequência do crescimento constante do e-commerce e dos consumidores cada vez mais exigentes em relação ao serviço prestado, a quantidade de reclamações em relação aos processos logísticos também aumentou. Quer saber mais sobre como facilitar o processo de loística do seu e-commerce? Então fica ligado no que preparamos para você.

Aumente o nível de satisfação.

Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), 61% das lojas virtuais do país elencam como seu principal problema o atraso nas entregas. Seja por seu impacto negativo na experiência de compra e de fidelização ou por insatisfação devido ao valor pago, o processo de logística dos e-commerces vem passando por mudanças nos últimos anos, visando otimizar a área e reduzir os custos operacionais ao mesmo tempo que aumenta o nível de satisfação de seus clientes.
Entretanto, para entender as peculiaridades do setor, é preciso compreender as diferenças de logística entre o varejo físico e o eletrônico. No presencial existe a necessidade de se manter uma grande quantidade de estoque, pois as vendas são realizadas de forma direta e o caso é agravado quando há a necessidade da distribuição para diversos locais em diferentes bairros, cidades e estados, gerando maior custo e demora.

Os diferentes tipos de entrega. 

Já no eletrônico, a logística pode atuar com centros de distribuições localizados por regiões, operando com diversos distribuidores de acordo com suas áreas de atuação, podendo trabalhar de formas variadas: mantendo o estoque dos produtos de maior giro, atuar com cross-docking (entrega sob demanda dos pedidos) ou drop-shipping (entrega direto do distribuidor), podendo manter um ou poucos pontos de distribuição enquanto minimiza os custos, possibilitando um maior portfólio de produtos e de fácil reposição.
No meio termo, existe o pick-up in store, que é a opção de compra na loja on-line e a retirada em um estabelecimento físico. Ele existe para complementar a experiência do usuário, que por muitas vezes, passa mais tempo no trabalho, escola ou na rua do que em casa, e vê, na opção de retirar na loja, uma saída viável. Como processo logístico, as lojas precisam estar com os estoques físico e virtual integrados para possibilitar a disponibilização dos produtos no local indicado ou dar também a alternativa de receber em sua residência.
Essas diferenças são ocasionadas devido ao processo logístico do e-commerce, que é dividido em 4 etapas: Picking, que consiste na coleta e separação dos itens dentro dos armazéns relacionados a um ou mais pedidos. O Packing é a acomodação dentro da embalagem, visando manter a organização e a segurança dos produtos para o envio. Já o Shipping é o encaminhamento do pedido ao consumidor final, que é realizado por meio de transportadoras. A Reversa, por sua vez, ocorre quando há a devolução de um pedido de volta ao centro de distribuição para sua troca ou cancelamento.

Manutenção de produtividade.

Diante desses procedimentos, os maiores desafios internos do setor estão na manutenção de uma equipe e estrutura enxutas para garantir a alta produtividade alinhada com a boa definição de processos com o objetivo de minimizar os prazos e os custos. Já no que tange os transportes, os desafios encontrados pelos varejistas eletrônicos são em relação a pouca variedade de transportadoras que atendem 100% do território nacional com uma boa qualidade e valores acessíveis.
Para minimizar essas dificuldades, os gestores precisam garantir uma boa frequência de treinamentos para a equipe de logística interna, além de atuar no monitoramento da produtividade, qualidade e investimento no desenvolvimento dos profissionais envolvidos e da infraestrutura do setor. Já no caso dos transportes, o desafio consiste na atuação com as transportadoras de maneira segmentada por tipo de produto (leve, normal ou pesado) e área de atuação, visando conseguir prazos melhores por custos acessíveis.
Nesse sentido, o full service e-commerce permite que as lojas tenham o melhor em cada serviço, de forma que existam benefícios em relação aos custos, já que as empresas de full service tendem a diluir seus gastos ao atender diversos clientes com uma só infraestrutura, oferecendo o serviço eficiente por ter profissionais com experiência e dedicação em segmentos como logística, SAC, marketing, atendimento, etc, permitindo que a loja possa se concentrar no que realmente precisa: mercadoria, produção e gestão interna.

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